MUNDO GLOBALIZADO:
Realidade e desafios na aurora do século XXI
O mundo está globalizado em todas as suas instâncias. A globalização acontece graças ao avanço tecnológico e, particularmente, ao avanço das comunicações. A capacidade de informar e receber informações em tempo real, através dos novos meios de comunicação que o homem colocou em ação no final do século XX, permite que todos os feitos da vida humana cheguem até nós diuturnamente. Esse fenômeno é irreversível e tende a aperfeiçoar-se à medida que o conhecimento humano avança, ponto de já falarmos em tempo virtual. Nesse contexto, um dos segmentos que mais é atingido pelo processo, por ser um dos mais importantes no caminhar da humanidade, é o econômico. Assim, a globalização da economia é hoje um fato concreto.Todos movimentos econômicos são registrados e repassados ao mundo inteiro, atingindo de forma direta todas as nações.
O processo de globalização é característico aprofundamento da internacionalização, juntamente com a crise do Estado. Isto é, o Estado com suas funções econômicas diminuídas, modificadas pelos protagonistas internacionalizados, conseqüência da financeirização das riquezas e do deslocamento do processo produtivo, se torna cada vez menos nacional, vindo a perder a eficiência nas funções sociais. Daí deriva a idéia de que a regulação não pode mais ser nacional, pois a internacionalização da produção e o aumento das desigualdades exigem contra-ataques duplos: um por parte de fora e outro de dentro das entidades locais do Estado-Nação, no sentido de controlar as desigualdades sociais. As diferenças entre a mundialização e a internacionalização estão na financeirização das riquezas e na globalização do processo produtivo. Anteriormente o processo era concentrado na circulação, deslocando-se agora para a produção, o que é uma novidade.
As características dessa nova dimensão do processo encontram-se na concorrência rigorosa entre os diferentes mercados e na mobilidade internacional crescente dos fatores de produção. Essas características trazem consigo novidades:
a) Aumento dos investimentos diretos (privatizações);
b) Medidas de desregulamentação nos diversos setores;
c) Ritmo sustentado da inovação;
d) Homogeneização das demandas;
e) Crescimento da mobilidade dos recursos e da concorrência;
f) A forte interação entre globalização e inovação.
Entre essas novidades, surge o desafio de encontrar capacidade econômica e social de valorizar os indivíduos e países ameaçados pelo processo, principalmente em face da concorrência. Isso depende da aplicação dos recursos existentes e da capacidade em utilizá-los eficazmente. É nesse contexto que se torna necessário definir um novo papel para o Estado: o de favorecer o processo de adaptação à globalização, pois se existem indícios da formação do mundo como um lugar único, os entraves devem ser eliminados progressivamente.
Realidade e desafios na aurora do século XXI
O mundo está globalizado em todas as suas instâncias. A globalização acontece graças ao avanço tecnológico e, particularmente, ao avanço das comunicações. A capacidade de informar e receber informações em tempo real, através dos novos meios de comunicação que o homem colocou em ação no final do século XX, permite que todos os feitos da vida humana cheguem até nós diuturnamente. Esse fenômeno é irreversível e tende a aperfeiçoar-se à medida que o conhecimento humano avança, ponto de já falarmos em tempo virtual. Nesse contexto, um dos segmentos que mais é atingido pelo processo, por ser um dos mais importantes no caminhar da humanidade, é o econômico. Assim, a globalização da economia é hoje um fato concreto.Todos movimentos econômicos são registrados e repassados ao mundo inteiro, atingindo de forma direta todas as nações.
O processo de globalização é característico aprofundamento da internacionalização, juntamente com a crise do Estado. Isto é, o Estado com suas funções econômicas diminuídas, modificadas pelos protagonistas internacionalizados, conseqüência da financeirização das riquezas e do deslocamento do processo produtivo, se torna cada vez menos nacional, vindo a perder a eficiência nas funções sociais. Daí deriva a idéia de que a regulação não pode mais ser nacional, pois a internacionalização da produção e o aumento das desigualdades exigem contra-ataques duplos: um por parte de fora e outro de dentro das entidades locais do Estado-Nação, no sentido de controlar as desigualdades sociais. As diferenças entre a mundialização e a internacionalização estão na financeirização das riquezas e na globalização do processo produtivo. Anteriormente o processo era concentrado na circulação, deslocando-se agora para a produção, o que é uma novidade.
As características dessa nova dimensão do processo encontram-se na concorrência rigorosa entre os diferentes mercados e na mobilidade internacional crescente dos fatores de produção. Essas características trazem consigo novidades:
a) Aumento dos investimentos diretos (privatizações);
b) Medidas de desregulamentação nos diversos setores;
c) Ritmo sustentado da inovação;
d) Homogeneização das demandas;
e) Crescimento da mobilidade dos recursos e da concorrência;
f) A forte interação entre globalização e inovação.
Entre essas novidades, surge o desafio de encontrar capacidade econômica e social de valorizar os indivíduos e países ameaçados pelo processo, principalmente em face da concorrência. Isso depende da aplicação dos recursos existentes e da capacidade em utilizá-los eficazmente. É nesse contexto que se torna necessário definir um novo papel para o Estado: o de favorecer o processo de adaptação à globalização, pois se existem indícios da formação do mundo como um lugar único, os entraves devem ser eliminados progressivamente.
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